quarta-feira, 22 de abril de 2009

Buriticupu - MA - BRASÃO


Buriticupu - MA - Bandeira


Hino de Buriticupu

Hino Municipal de Buriticupu – MA

Letra e música:
Tereza Rodrigues Braga

Adiante Buriticupu,
Viva a memória do que aconteceu,
Em honra da instauração,
Pelo grande talento dos defensores teus.

Tua caminhada realizou na história,
Liberdade e glória pelos filhos lutadores,
Com o progresso da Nação
Devemos gratidão aos teus instituidores.

REFRÃO

Cidade amada, abençoada,
Terra adorada por ti sentimos paixão.
Tu és o fruto da experiência,
O teu principio foi a colonização.

Gente intemente que luta com vigor,
Animo e fervor, para vê – te florir,
No labor seguro da população
Tem intensidade pra te fazer progredir.


Da resistência nasceu tua glória,
Brilha como aurora, berço amigo de heróis,
Fecundador de amor verdadeiro,
Município altaneiro, teu protetor somos nós.

És uma estrela que no Nordeste brilhou,
Intenso resplendor aqui no Maranhão,
Da Amazônia é porta principal,
Seio de liberdade és minha terra Natal!

Honras e glória, lutas entrelaçadas,
Reinou a paz humorada, agraciada foste tu.
Somos guerreiros marchando em fileiras,
És Nação Brasileira, avante Buriticupu!

quarta-feira, 1 de abril de 2009

LIVRO: SOCIEDADE EM CONSTRUÇÃO HISTÓRIA E CULTURA AFRO-BRASILEIRA


Dois livros em um só volume contemplarão o conteúdo programático da disciplina obrigatória História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena, para ensino fundamental e médio.

É um material didático que contempla integralmente a Lei 11.645, em vigor desde março de 2008, que obriga a inclusão de História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena como disciplina no currículo oficial das redes pública e particular de ensino. Trata-se de dois livros em um só volume. Sociedade em Construção/História e Cultura Afro-Brasileira/O negro na formação da Sociedade Brasileira é um dos livros, e Sociedade em Construção/ História e Cultura Indígena Brasileira/ O índio na formação da Sociedade Brasileira é o outro. Ambos são de autoria do jornalista e sociólogo J. A. Tiradentes, em parceria com a mestre em Educação pela USP, Denise Rampazzo da Silva.

A nova disciplina deverá ser ministrada em especial nas áreas de Educação Artística, Literatura e História, no ensino fundamental e médio, como foi estabelecido. "Nós escrevemos com a lei à nossa frente e sob consulta o tempo todo", disse Tiradentes. Segundo ele, os livros atendem a uma reivindicação do ex-ministro da Cultura Gilberto Gil. "Gil dizia que só a Fundação Palmares havia se preocupado em produzir conteúdos sobre o tema, tanto que o nosso livro tem o aval de Zulu Araújo, presidente da Fundação Cultural Palmares, do Ministério da Cultura", afirmou.

De acordo com a editora Direção Cultural, que comprou os direitos dos autores e é a responsável pela impressão e distribuição, a proposta de confeccionar dois livros em um único volume leva em consideração a redução do preço final, de armazenamento e de transporte, cuja economia permite vender dois livros pelo preço de um. Para Tiradentes, esse formato beneficia o planeta duplamente: primeiro, porque economiza milhares de árvores para a impressão de dois livros num só exemplar, já que reduz a quantidade de papel na capa. Em segundo lugar, porque o livro é impresso com papel reciclado.

Dividida em 14 capítulos a edição segue rigorosamente o que estabelece a lei, quanto ao conteúdo programático. Eles tratam dos aspectos da história e da cultura que caracterizam a formação da população brasileira a partir dos dois grupos étnicos, tais como o estudo da história da África e dos africanos, a luta dos negros e dos povos indígenas no Brasil. Também resgata a contribuição das etnias nas áreas social, econômica e política, pertinentes à história do Brasil.

A capacitação dos professores é feita por meio de recurso digital. Ou seja, através do método EAD - Ensino a Distância, tendo em vista a parceria firmada entre o editor e o Instituto de Tecnologia, Pesquisa, Gestão e Educação Virtual do Brasil (ITGVBR), que tem como associadas algumas das mais tradicionais instituições de ensino a distância do Brasil. Consulte o site www.livroafrobrasileiro.com.br para outras informações.

Conteúdo

A parte afro-brasileira do volume tem 114 páginas e a indígena 71 páginas. A primeira é composta de oito capítulos e aborda temas como: O Continente Africano; A história da África e dos africanos; O contato entre o europeu e o africano e a chegada do negro ao Brasil; Escravidão no Brasil: formas e tipos diversos; A luta dos negros no Brasil, uma história de resistências; Abolicionismo, a luta pela liberdade; A cultura negra e a sua influência no Brasil e O negro na formação da sociedade nacional.

Vinte dos principais grandes personagens afro-descendentes brasileiros são destacados nesta parte. Já o livro sobre os povos indígenas brasileiros está dividido em seis capítulos: A presença do homem no continente americano; O contato entre os europeus e os indígenas; Escambo e escravidão nos primeiros anos de colonização; Os índios do Brasil; A cultura indígena e a sua influência na formação da sociedade nacional e As contribuições dos povos indígenas ao Brasil e ao mundo.


A cultura afro-brasileira e Indígena no cotidiano escolar

No início do ano letivo, as escolas se preocupam em organizar o planejamento por projeto, unidades, disciplinas ou outra forma que atenda a linha pedagógica seguida, sempre com a intenção de viabilizar a proposta pedagógica. É o momento em que todas as atenções se voltam para o currículo oficial, seja a escola da rede pública ou privada.
Sendo assim, é pertinente observar as mudanças legislativas que implicam na reorganização dos currículos, como é o caso da Lei nº 11.645, de março de 2008, que alterou a Lei nº 9.394 de 1996, já modificada pela Lei nº 10.639, que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional e inclui, no currículo oficial da rede de ensino, a obrigatoriedade da temática "História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena" (a lei 11.645 foi necessária para corrigir a lei anterior que incluía apenas a história e a Cultura Afro-Brasileira, deixando de lado a cultura indígena).
Portanto, para estar atualizado, o conteúdo programático deverá incluir diversos aspectos da história e da cultura que caracterizam a formação da população brasileira, a partir desses dois grupos étnicos, tais como o estudo da história da África e dos africanos, a luta dos negros e dos povos indígenas no Brasil, a cultura negra e indígena brasileira e o negro e o índio na formação da sociedade nacional, resgatando as suas contribuições nas áreas social, econômica e política, pertinentes à história do Brasil.
O currículo oficial estabelece ainda que os conteúdos referentes à história e cultura afro-brasileira e dos povos indígenas brasileiros serão ministrados no âmbito de todo o currículo escolar, em especial nas áreas de educação artística e de literatura e histórias brasileiras.
Dada à importância dessa abordagem curricular, escolhemos como tema dessa quinzena: A cultura afro-brasileira e Indígena no cotidiano escolar.

Objetivos
- Contribuir para que o planejamento escolar atenda à legislação vigente;
- Contribuir para que os educandos aceitem a diversidade da nossa população.

Orientação Pedagógica
Para aproximar a comunidade educativa dessas culturas e em apoio às atividades curriculares, a equipe pedagógica poderá promover exposições sobre a arte e artesanato tanto da cultura negra como da indígena.
Se for possível, uma visita a tribos indígenas ou comunidades quilombolas também seria muito enriquecedor e estaria contribuindo para o fortalecimento do pilar educacional “Aprender a ser”.


Sugestões de atividades

Português, Geografia, História e Biologia
Essas disciplinas podem promover pesquisas cujos resultados poderiam ser apresentados numa linha de tempo na qual os focos poderiam ser: período e região em que o índio foi escravizado; período e regiões em que o tráfico de escravos africanos teve início e se fortaleceu no Brasil.
Poderia se fazer um levantamento da influência vocabular indígena e africana na língua portuguesa para publicação de um glossário.
Verificar como esses povos contribuíram para a culinária brasileira – o resultado dessa pesquisa poderia ser transformado em um livro de receitas virtual que apresente, também, uma tabela de calorias e da contribuição desses alimentos para uma dieta saudável.

Português, História e Matemática
Utilizando mapas e dados disponibilizados pelo IBGE pode–se verificar a atual situação do negro no Brasil nos aspectos socioeconômico. Com os dados coletados, pode-se construir tabelas e gráficos referentes à sua região.
Fazer um paralelo entre os dias de hoje e os séculos passados é interessante para o desenvolvimento da relação causa / consequência.

Literatura e Artes

Apresentar escritores negros e suas obras, filmes, reportagens, documentários que abordam a temática dos negros e índios é muito importante para a formação de opinião sobre esses povos e melhorar o entendimento da importância deles para cultura e o desenvolvimento do país. Tudo isso poderá ser suporte para um trabalho que poderá compor um Estudo Online da sua escola.
Conhecer traços do nosso folclore poderá auxiliar na construção do conhecimento relativo aos aspectos da miscigenação do povo brasileiro.